Alguns “mestres” da atualidade têm afirmado que, se a Bíblia não diz “não” “claramente” a certas práticas e modismos duvidosos, então podemos abraçar uma das três possibilidades abaixo:
1) Adotar os tais modismos e práticas sem nenhum peso na consciência, haja vista sermos livres.
2) Permanecer no mínimo em silêncio, pois não cabe a nós julgar.
3) Verberar contra quem tem coragem de analisar as tais práticas à luz do contexto geral das Escrituras, tachando-o de caçador de heresias, “religioso”, etc.
Esses “mestres” e “apóstolos” da pós-modernidade também afirmam:
— A Bíblia não diz “não” para a dança, para os bailes... Então, por que não dançar? Você é livre! Não permita que o “espírito de religiosidade” tome conta de seu pensamento.
— Se a Bíblia não diz “não” para o heavy metal e o funk, por que não curtir tais ritmos e adotá-los na igreja?
Bem, de acordo com esse “raciocínio brilhante” — segundo muitos —, seguir ao cristianismo hoje resume-se em abraçar ao relativismo ou ao liberalismo. Afinal, quem quiser poderá usar drogas ou fumar um cigarrinho à vontade, haja vista a Palavra de Deus supostamente não condenar de modo explicíto essas coisas. E mais: quem desejar, poderá dirigir a mais de 150 km/h numa auto-estrada sem nenhuma preocupação, uma vez que as Escrituras também não dizem “não” enfaticamente ao excesso de velocidade...
Você acha o pensamento em apreço correto? Devemos mesmo desprezar os princípios gerais da Palavra de Deus (os quais nos fazem assimilar o que agrada ou não a Deus, quando resolvemos ter uma vida de santidade e renúncia ao “eu” perante Ele), fazendo tudo aquilo que a Bíblia supostamente não condena de maneira clara?
Será que não vale a pena considerar o que Jesus disse em Lucas 9.23? Ele foi claro: “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz, e siga-me”. Para seguir ao Senhor, não temos que dar vazão às nossas vontades pecaminosas, e sim renunciá-las (2 Tm 2.22). Jesus não obriga ninguém a segui-lo, mas quem desejar fazer isso deve estar pronto para renunciar a muitos prazeres da vida.
Ademais, será que a Palavra do Senhor não condena mesmo as práticas cuja reprovação não aparece de modo explícito e direto? O que o apóstolo Paulo quis dizer em Gálatas 5.21, após enumerar as obras da carne, ao mencionar “coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus”? Note: “coisas semelhantes a estas”. Leia Gálatas 16-21 e reflita sobre as obras da carne semelhantes às que ali estão relacionadas.
Não seria ingenuidade pensar que, não havendo um “não” explícito na Bíblia, isso sempre significaria um “sim”? É claro que essa postura é a mais natural do ser humano, que sempre buscará facilidades. Mas Jesus disse: “Entrai pela porta estreita” (Mt 7.13). E, sabe de uma coisa? Não adianta nada tentar alargar a porta aqui, pois lá em cima ela continua estreita!
Não estaria esse pessoal do é-proibido-proibir enganado quanto às inovações que têm adotado? Teríamos mesmo total liberdade para desfrutar de tudo o que há no mundo, tendo como álibi a palavrinha mágica GOSPEL?
Uma coisa é certa: se tudo o que a Bíblia aparentemente não diz “não” é permitido, também não há mais limites para pecar! As práticas antes pecaminosas podem ser todas “gospelizadas”, e poderemos fazer o que bem entendermos sem peso de consciência. Afinal, a lista do que a Bíblia não condena direta e explicitamente é muito mais longa do que você imagina...
Quer dançar funk? Dance! Desde que seja em um baile freqüentado só por cristãos, maravilha! Aproveite! “Rompa com toda a religiosidade”, dizem os “apóstolos”, “bispos” e “pastores” desse tenebroso tempo! Que me perdoem os flamenguistas, mas... Que tal ir ao Maracanã lotado, sentar-se na geral e gritar: “Mengo, Mengo, Mengo”, em pleno domingo? Não há motivos para se preocupar em estar pecando contra Deus e perdendo o seu precioso tempo com as obras “aparentemente” infrutuosas das trevas (cf. Ef 5.14-16). Faça tudo sem peso na consciência, pois a Bíblia também não diz “não”de modo explícito a isso...
Bem, mas, se você está um tanto desconfiado dessa teoria de que a ausência de um “não” explícito seja um “sim”, então medite com mais diligência na Palavra de Deus (Hb 2.1). Busque a verdade, e não as facilidades deste mundo (1 Jo2.15-17; 2 Tm 4.10; 2 Co 4.4). Em João 6.60-69, vemos que Jesus, ao expor a verdade, “perdeu” vários seguidores que não estavam dispostos a se negarem a si mesmos.
Lembre-se de que ser um cristão de verdade significa nadar contra a correnteza do mundo (Rm 12.1,2). Daí muitos ao resolverem seguir à Palavra de Deus se sentirem na contramão. Na verdade, é o mundo que está na contramão (Tg 4.4); e são poucos os fiéis, os verdadeiros adoradores; o amor de quase todos tem esfriado nesses últimos dias (Sl 12.1; 101.6; Mt 24.12, ARA).
Que façamos nossas as palavras registradas em Gálatas 2.20: “Já estou crucificado com Cristo; e vivo não mais eu, mas Cristo vive em mim, e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim”.
Ciro Sanches Zibordi
Fonte/Blog do Ciro
1) Adotar os tais modismos e práticas sem nenhum peso na consciência, haja vista sermos livres.
2) Permanecer no mínimo em silêncio, pois não cabe a nós julgar.
3) Verberar contra quem tem coragem de analisar as tais práticas à luz do contexto geral das Escrituras, tachando-o de caçador de heresias, “religioso”, etc.
Esses “mestres” e “apóstolos” da pós-modernidade também afirmam:
— A Bíblia não diz “não” para a dança, para os bailes... Então, por que não dançar? Você é livre! Não permita que o “espírito de religiosidade” tome conta de seu pensamento.
— Se a Bíblia não diz “não” para o heavy metal e o funk, por que não curtir tais ritmos e adotá-los na igreja?
Bem, de acordo com esse “raciocínio brilhante” — segundo muitos —, seguir ao cristianismo hoje resume-se em abraçar ao relativismo ou ao liberalismo. Afinal, quem quiser poderá usar drogas ou fumar um cigarrinho à vontade, haja vista a Palavra de Deus supostamente não condenar de modo explicíto essas coisas. E mais: quem desejar, poderá dirigir a mais de 150 km/h numa auto-estrada sem nenhuma preocupação, uma vez que as Escrituras também não dizem “não” enfaticamente ao excesso de velocidade...
Você acha o pensamento em apreço correto? Devemos mesmo desprezar os princípios gerais da Palavra de Deus (os quais nos fazem assimilar o que agrada ou não a Deus, quando resolvemos ter uma vida de santidade e renúncia ao “eu” perante Ele), fazendo tudo aquilo que a Bíblia supostamente não condena de maneira clara?
Será que não vale a pena considerar o que Jesus disse em Lucas 9.23? Ele foi claro: “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz, e siga-me”. Para seguir ao Senhor, não temos que dar vazão às nossas vontades pecaminosas, e sim renunciá-las (2 Tm 2.22). Jesus não obriga ninguém a segui-lo, mas quem desejar fazer isso deve estar pronto para renunciar a muitos prazeres da vida.
Ademais, será que a Palavra do Senhor não condena mesmo as práticas cuja reprovação não aparece de modo explícito e direto? O que o apóstolo Paulo quis dizer em Gálatas 5.21, após enumerar as obras da carne, ao mencionar “coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus”? Note: “coisas semelhantes a estas”. Leia Gálatas 16-21 e reflita sobre as obras da carne semelhantes às que ali estão relacionadas.
Não seria ingenuidade pensar que, não havendo um “não” explícito na Bíblia, isso sempre significaria um “sim”? É claro que essa postura é a mais natural do ser humano, que sempre buscará facilidades. Mas Jesus disse: “Entrai pela porta estreita” (Mt 7.13). E, sabe de uma coisa? Não adianta nada tentar alargar a porta aqui, pois lá em cima ela continua estreita!
Não estaria esse pessoal do é-proibido-proibir enganado quanto às inovações que têm adotado? Teríamos mesmo total liberdade para desfrutar de tudo o que há no mundo, tendo como álibi a palavrinha mágica GOSPEL?
Uma coisa é certa: se tudo o que a Bíblia aparentemente não diz “não” é permitido, também não há mais limites para pecar! As práticas antes pecaminosas podem ser todas “gospelizadas”, e poderemos fazer o que bem entendermos sem peso de consciência. Afinal, a lista do que a Bíblia não condena direta e explicitamente é muito mais longa do que você imagina...
Quer dançar funk? Dance! Desde que seja em um baile freqüentado só por cristãos, maravilha! Aproveite! “Rompa com toda a religiosidade”, dizem os “apóstolos”, “bispos” e “pastores” desse tenebroso tempo! Que me perdoem os flamenguistas, mas... Que tal ir ao Maracanã lotado, sentar-se na geral e gritar: “Mengo, Mengo, Mengo”, em pleno domingo? Não há motivos para se preocupar em estar pecando contra Deus e perdendo o seu precioso tempo com as obras “aparentemente” infrutuosas das trevas (cf. Ef 5.14-16). Faça tudo sem peso na consciência, pois a Bíblia também não diz “não”de modo explícito a isso...
Bem, mas, se você está um tanto desconfiado dessa teoria de que a ausência de um “não” explícito seja um “sim”, então medite com mais diligência na Palavra de Deus (Hb 2.1). Busque a verdade, e não as facilidades deste mundo (1 Jo2.15-17; 2 Tm 4.10; 2 Co 4.4). Em João 6.60-69, vemos que Jesus, ao expor a verdade, “perdeu” vários seguidores que não estavam dispostos a se negarem a si mesmos.
Lembre-se de que ser um cristão de verdade significa nadar contra a correnteza do mundo (Rm 12.1,2). Daí muitos ao resolverem seguir à Palavra de Deus se sentirem na contramão. Na verdade, é o mundo que está na contramão (Tg 4.4); e são poucos os fiéis, os verdadeiros adoradores; o amor de quase todos tem esfriado nesses últimos dias (Sl 12.1; 101.6; Mt 24.12, ARA).
Que façamos nossas as palavras registradas em Gálatas 2.20: “Já estou crucificado com Cristo; e vivo não mais eu, mas Cristo vive em mim, e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim”.
Ciro Sanches Zibordi
Fonte/Blog do Ciro
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